A diretoria do Foz Cataratas divulgou, nesse sábado (18), nota oficial questionando a arbitragem da Liga Nacional de Futsal (LNF).
Leia também:
Com expulsão inacreditável, Foz Cataratas está eliminado da LNF
Na noite de sexta-feira (17), o time foi eliminado da competição, após lance ocorrido nos segundos finais da prorrogação do jogo de volta das oitavas de final, contra o Praia Clube, em Uberlândia.
Na jogada em questão, o atleta Gui Lobo, que estava no banco de reservas do Foz Cataratas, recebeu cartão vermelho por interferir em uma cobrança de escanteio.
A arbitragem marcou falta contra o Azulão das Três Fronteiras, que já tinha estourado o número de infrações. Assim, o Praia Clube ganhou um tiro livre direto a seu favor. Claudinho bateu e marcou o gol que classificou a equipe mineira.
Para saber mais sobre a partida, bem como ver os gols e o lance polêmico, clique aqui.
Nota oficial do Foz Cataratas
“O Foz Cataratas Futsal manifesta indignação e perplexidade diante de um erro gravíssimo de arbitragem”, diz a nota oficial da equipe.
“De acordo com a regra, se um jogador requer a permissão de um dos árbitros para voltar à quadra o fizer sem essa permissão e interferir no jogo, deve ser advertido”, argumenta a diretoria da equipe. “A advertência prevista é cartão amarelo, e o jogo reiniciado com tiro livre direto no local da interferência, ou tiro livre indireto se não houver interferência direta.”
“A situação não caracterizava uma sexta falta, e o procedimento adotado pela arbitragem foi contrário ao que determina a regra oficial, configurando um [erro] grave e injustificável, conforme determina a Lei 3 – Os Jogadores, item 11 (“Reingresso não autorizado de um jogador de fora da quadra”), do Livro Nacional de Regras de Futsal (CBFS/LNF 2024)”, defende o Foz Cataratas.
“Diante da gravidade do caso, a diretoria do Foz Cataratas Futsal, em conjunto com seu departamento jurídico, tomará as providências cabíveis junto à Liga Nacional de Futsal e ao STJD da LNF”, anuncia.