O corpo do professor e pescador Juliano Konrad, de 33 anos, que desapareceu no lago de Itaipu após cair de um barco, foi encontrado neste sábado, 19, por volta das 8h, a cerca de 50 metros do atracadouro da Associação Náutica de Pesca Esportiva de Missal (ANPEM), cidade situada a 75 quilômetros de Foz do Iguaçu.
Os pescadores avistaram o corpo, levado ao local pelo vento, segundo os bombeiros, que fizeram a retirada.
O Corpo de Bombeiros Militar estava à procura da vítima desde terça-feira, 15, quando ocorreu o acidente. Durante as buscas, os militares utilizaram embarcações para fazer a varredura de área com o sonar, com apoio de pescadores voluntários.
Também foram feitos mergulhos de até 18 metros de profundidade e usadas embarcações de grande porte nas buscas. A Marinha, que auxiliou no trabalho, chegou a fazer varredura na área com drones.
Tempo de flutuação varia, dizem bombeiros
De acordo com os bombeiros, o tempo de flutuação de um corpo afogado é variável, podendo levar de algumas horas a vários dias, conforme a profundidade do ambiente aquático, temperatura da água e porcentagem de gordura corporal.

O pescador era professor da rede estadual de ensino e também trabalhava com uma oficina náutica de manutenção de motores de embarcações em Missal. Na ocasião do acidente, ele estava com um amigo.
Ambos caíram de um barco que estava havia pelo menos 600 metros da margem e não usavam coletes. Eles tentaram nadar para se salvar, porém Juliano ficou fadigado e não conseguiu completar o percurso, ao contrário do amigo.
Também prestaram apoio para a remoção do corpo a Marinha, Polícia Civil, Instituto Médico Legal (IML), SAMU e Polícia Militar.