Cruzar fronteiras pode ser uma aventura cheia de descobertas. E os países vizinhos ao Brasil têm muitas singularidades que a gente desconhece.
No Paraguai, a venda de gás é diferente de como ocorre no Brasil. Lá, os moradores podem levar botijões a postos de combustível e enchê-los de acordo com a quantidade desejada.
Assim, é possível gastar conforme o orçamento disponível, sem correr o risco de deixar o feijão cru na panela.
Os postos têm uma estrutura própria para fazer a recarga do gás para quem já tem o bujão, que também é vendido no comércio nas versões de dez e 13 quilos.
Em um dos postos de combustíveis em Ciudad del Este, o litro do gás custa 4.900 guaranis, cerca de R$ 3,92. O botijão sai por R$ 94. No Brasil, o valor é de aproximadamente R$ 116.
Os postos também têm gás veicular.

Recarga é vantajosa para o consumidor
Em certos períodos, quando o gás brasileiro estava mais em conta, era comum ver os paraguaios cruzando a fronteira em busca do produto em Foz. Agora, o que vale a pena mesmo é comprar no próprio país.
Morador de Ciudad del Este, Ruben Ferreira procurou um posto de combustíveis e colocou 8,16 litros de gás com 40 mil guaranis. Para ele, o sistema compensa, porque o custo do gás é mais barato, e a pessoa pode carregar o total desejado.
Gerente de um posto de combustíveis, Hugo Hernan Salinas diz que no dia a dia os brasileiros também costumam aparecer no estabelecimento em busca de gás. São cerca de dez ao dia, conta.