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junho 30, 2025

Foz do Iguaçu tem estrutura, mas carece de avanços para PcDs, apontam associações – H2FOZ

Dos mais de 13 mil moradores de Foz do Iguaçu que têm algum tipo de deficiência, 4.911 convivem com duas ou mais limitações ao mesmo tempo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) coletou esses dados no Censo 2022.

LEIA TAMBÉM: Foz do Iguaçu tem mais de 13 mil pessoas com deficiência

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) atende boa parte dessa parcela da população. Presente em Foz há 50 anos, a maior rede de defesa e garantia de direitos das pessoas com deficiência intelectual e múltipla da América Latina promove inclusão social, educação, saúde e assistência para essas pessoas.

Além disso, a APAE atua diretamente no atendimento, articula políticas públicas, capacita profissionais e mobiliza a sociedade. Dessa forma, a instituição se consolidou como referência nacional na promoção da cidadania. Além disso, tem uma atuação importante na luta contra a discriminação e o preconceito enfrentados por pessoas com deficiência intelectual e múltipla.

Necessidade de avanços locais

O presidente da APAE Foz, Leonardo Correa Lugon, realça: “Foz do Iguaçu possui uma estrutura com importantes equipamentos públicos para PcDs. No entanto, ainda há um vazio assistencial que demonstra a necessidade de avanços.”

Leonardo destaca que a entidade atua de forma ativa há alguns anos e propõe melhorias em audiências públicas e conselhos. Ele ressalta que a instituição demonstra sua capacidade de ser parceira na efetivação de direitos e na oferta de serviços públicos de qualidade, sempre que recebe financiamento e apoio do poder público às entidades parceiras.

Leonardo Lugon, presidente da APAE em Foz do Iguaçu
Leonardo Correa Lugon, presidente da APAE em Foz, afirma: “A cidade conta com uma estrutura composta por importantes equipamentos públicos voltados para pessoas com deficiência. No entanto, ainda existe um vazio assistencial, evidenciando a necessidade de novos avanços.”

Entre as diversas propostas aos candidatos à prefeitura em 2024, destaque para:

  • implantar e habilitar o setor de saúde da APAE Foz como CER II (Centro Especializado em Reabilitação II — físico e intelectual), o que melhoraria a estrutura de habilitação e reabilitação com financiamento federal;
  • implantar um centro-dia para atender pessoas com deficiência (PcDs) e idosos;
  • reduzir as filas para PcD/TEA em áreas como educação, saúde, assistência social, habitação, lazer, emprego e renda, entre outras.

Poder público e sociedade

Leonardo evidencia que a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) determina que o Estado, a sociedade e a família devem garantir os direitos das pessoas com deficiência (PcDs). Ele frisa: “Em Foz do Iguaçu, ainda enfrentamos desafios para concretizar muitos desses direitos para as pessoas com deficiência e suas famílias. A sociedade civil tem atuado de forma fundamental, participando ativamente tanto na identificação dos problemas quanto na apresentação de soluções. Isso fica evidente nas reuniões e na carta-compromisso assinada com os candidatos à prefeitura”, conclui.

O presidente também relata que a sociedade ainda demonstra preconceito significativo em relação às pessoas com deficiência, muitas vezes por ignorância ou desconhecimento. “Nós, da APAE Foz, nos dedicamos a levar informação e promover a inclusão das PcDs em todos os âmbitos sociais, com foco especial na PcD intelectual. A sociedade pode contribuir muito para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência.”

Escola Alternativa

Fundada em 2003, a Escola Alternativa (Associação Viva Bia) é uma entidade sem fins lucrativos que presta atendimento a pessoas com deficiência intelectual e múltiplas deficiências. Formada por pais e professores, atualmente atende mais de 190 alunos.

A Escola Alternativa (Associação Viva Bia) presta atendimento a pessoas com deficiência intelectual e múltiplas deficiências. Foto: divulgação
A Escola Alternativa presta atendimento a pessoas com deficiência intelectual e múltiplas deficiências. Foto: divulgação

A diretora da entidade, Vandeliz Serroteniki, salienta que, apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito para garantir uma estrutura realmente adequada. “O poder público contribui com o pagamento dos funcionários e oferece alguns subsídios para a manutenção da entidade”, explica.

Vandeliz também menciona que o preconceito ainda é uma realidade enfrentada diariamente. “Muitos não sabem como lidar com esse público em geral. Vale lembrar que muitas pessoas com deficiência sofrem exclusão e preconceito até mesmo dentro de suas próprias famílias”, complementa.

Vandeliz Serroteniki, diretora da Escola Alternativa: “muitos não sabem como lidar com esse público”. Foto: Arquivo Pessoal

Além da APAE e da Escola Alternativa, outras entidades desempenham um papel fundamental no município, como a ACDD, a APASFI e a Adevifoz.

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